Desequilíbros Econômicos e a criação de Novos Estados do Brasil

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Carajás


Por que criar o Estado?
Uma economia dinâmica e forte. Um povo cheio de esperanças. Uma região que quer construir o seu próprio futuro. São um milhão e trezentos mil brasileiros que sofrem com deficiências nas áreas de educação, saúde, segurança pública, saneamento, transportes e energia elétrica.

A criação do Estado do Carajás é um projeto que une 38 municípios em busca de desenvolvimento social. Historicamente, a região Sul do Pará é abandonada há mais de um século, esquecida pela capital, distante 500 km em média. Uma distância que nunca permitiu a presença eficaz do poder público.

A população quer avanços em termos de qualidade de vida. Quer poder contar com um ensino superior, com um bom emprego, com estradas dignas, com espaços para cultura e lazer. Quer viver dignamente.

O sul do Pará quer ser uma nova estrela na bandeira do Brasil. Mas não é só isso, nossa gente quer também acreditar na palavra de ordem estampada no nosso símbolo: progresso!

E há bons exemplos para acreditar nesse progresso. Afinal, as últimas regiões a se emanciparem, como Tocantins e Mato Grosso do Sul, são as mais progressistas do ponto de vista sócio-econômico.

Novos estados passam a cuidar melhor das escolas, rede de saúde, infra-estrutura para atuação das empresas, serviços públicos para a população. Sem contar nas novas oportunidades de emprego, que irão ampliar as capacidades sociais e de condições de vida.

E por querer mudar de rumo e conquistar políticas públicas decentes, e resgatar a dignidade humana, há muito perdida, e o resultado disso tudo é que a população do sul e sudeste do Pará deseja, acima de tudo, criar o Estado do Carajás. Para que a comunidade possa ter uma nova vida, recuperando sua identidade e principalmente a sua auto-estima.

Para que a comunidade possa ter uma nova vida, criando sua própria, recuperando sua identidade e principalmente a sua auto-estima.

Fonte: Site do Estado do Carajás

2 comentários:

Anônimo disse...

sou Noemi do Sudeste do Pará, realmente somos abandonados... Estamos juntos na luta por essa divisão para multiplicar.
Multiplicar o q....
saude
educação
segurança e dignidade de um povo que sofre nas mãos dos politicos.

coordenadora da FETRAF

Jason Correia Santos disse...

Quando se fala de mudança, é natural que o pessimismo cause pânico precipitado logo de 1ª instância, e isso é assim em qualquer situação/local, seja ambiente de trabalho, disciplina escolar, etc., no final das contas todos acabam se acostumando e muitas vezes vai gostar dessa mudança lá na frente vendo que realmente valeu a pena. Só que tem mudanças que não dá pra ficar esperando, a proposta de criação de novas unidades federativas é antiga! Esse projeto está há anos tramitando no Congresso/Senado, e os parlamentares: Ronaldo Dimas e Sebastião Madeira (autores da FRENTE PARLAMENTAR SOBRE A CRIAÇÃO NOVAS UNIDADES FEDERATIVAS ATÉ 2015), apenas desengavetaram esse velho sonho de ilustres personagens da nossa história como: Getúlio Vargas, o marechal Cândido Rondon e o geógrafo Milton dos Santos. Portanto, só quem sabe da importância desse projeto, são os povos que moram nessas regiões esquecidas e abandonadas pelo poder público, como o depoimento da Noemi (moradora do sudeste paraense) que assim como tantos outros, viram o sonho da emancipação de Carajás, naufragar e tudo por um simples capricho egoísta e mesquinho de Belém e Região (Estado-tronco - "parasitas e sangue-suga", só pensam em administrar as riquezas naturais dos separatistas de Carajás-Tapajós, sem lhes oferecer a assistência social devida).
Moro em São Paulo, não conheço o Pará pessoalmente, mas, daqui tenho pesquisado muito sobre esse tema da fragmentação brasileira, desde quando ouvir pela Rádio CBN em 2006, o IBGE omite muito sobre este lado desconhecido do país que existe no Pará, norte de Minas, oeste baiano, etc., inclusive no Sul do Brasil!
O plebiscito do pela divisão do Pará, realizado no dia 11 de Dezembro de 2011, deve ser anulado e voltar a pauta novamente e com novo critério. Afinal, quem decidiu pela não divisão foram Belém e Região, em detrimento da desvantagem esmagadora sobre os votos minoritários dos separatistas, a apuração absoluta dos votos é injusta, já que não foi estabelecido um coeficiente individual pra 3 partes envolvidas ou senão que esse referendo fosse realizado apenas com a participação dos separatistas sem o envolvimento do Estado-tronco, significa que a opinião de Belém e Região não tem tanta importância assim. Lembrando que quem solicitou o plebiscito foram os separatistas e não o Estado-tronco (Belém e Região), são os povos de Carajás-Tapajós quem devem responder através do voto se estão ou não satisfeitos com a administração da sede e se optam ou não pela separação. Belém e Região, precisam entender de uma vez por todas, que o TRE atendendo ao pedido dos separatistas e o dinheiro da União investido nesse plebiscito "não é capim e nem nasce em árvore".
Digo mais, quem é contrário a criação de novas unidades federativas, é contra o progresso do país! E essa cantilena que já virou slogan/rótulo: "ah, é benefício pra político..., vai gerar custos, e por aí vai longe com essas desculpas esfarrapadas, com o intuito apenas de mascarar o egoísmo enrustido" - balela, elas não estão tão preocupadas assim com o orçamento da União e muito menos com as regalias dos políticos, é tudo pretexto!

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